Monday, September 07, 2009

Três discos para o feriado!!!

Continuando a série de indicações de três albuns escolhi para essa semana três discos bem diferentes entre si. Temos uma banda de progressivo que como muitas acabou fazendo discos mais pop nos anos 80, uma banda de hard rock com pitadas de country e uma banda de metal que inspirou o black metal.

O quinto disco de estúdio do Alan Parson´s Project chama-se Turn Of a Friendly Card de 1980. Não é considerado o melhor disco da banda por 90% (talvez mais) dos fãs da banda. A preferência normalmente se dá pelos três primeiros discos: Tales of Mystery and Imagination - Edgar Alan Poe, I Robot e Pyramid. Aliás, essa banda é um pouco esquecida no meio progressivo. Na verdade todo mundo conhece a banda, mas poucos são os que realmente escutam e se interessam. Hoje o Alan Parson é talvez mais conhecido por ter produzido o Dark Side of The Moon do Pink Floyd. Mas falando do álbum talvez seja o disco que mais gosto da banda. As músicas têm um certo clima pop, mas do tipo de pop que não parece não agradar todo mundo. As músicas de destaque são May Be a Price to Pay, Games People Play, que foi bem tocada na rádio na época, e a faixa título, uma suite de 16 minutos com clima bem progressivo e uma letra bem legal. O interesante é que apesar do clima ser bem prog não há virtuosismos o que é característico em bandas prog principalmente em músicas longas e também as diferentes partes da música são bem definidas. Claro que a balada Time também é muito conhecida e é uma música muito boa, mas como sempre indico três músicas fico com as que citei, mas isso não tira os méritos dessa música.  Lembro-me que quando era moleque e praticamente só comprava discos do Iron Maiden tinha uma loja em Itapetininga/SP que tinha esse disco e o Legends and Tales... do Rick Wakeman e eles nunca saiam. Uma pena...Mas para aqueles que ainda não conhecem ou ainda não se interessaram nunca é tarde!!!

Do mesmo modo que Turn of a Friendly Card não é normalmente considerado o melhor disco do Alan Parson´s Project, Freeways também é dificilmente considerado assim. O Bachman Turner Overdrive - BTO - surgiu de uma banda chamada Brave Belt, que por sua vez tinha dois componentes do respeitadíssimo The Guess Who. Freeways foi o primeiro disco que ouvi da banda e ainda é o que mais gosto. Digo isso afinal conheço a banda a pouco tempo e pode ser que um dia eu mude de idéia. Conheci a banda pelo podcast do Blog Collector´s Room pela música Down, Down que juntamente com Can We All Come Together, com seu refrão meio country, e Easy Groove que tem uma levada que me lembra à praia são as músicas de destaque. Como disse esse não é considerado o melhor album da banda, outros discos que são recomendados são o Bachman Turner Overdrive e Bachman Turner Overdrive II ambos de 1973. Uma curiosidade é que a melodia da música Easy Groove pode ter sido utilizada pela dupla de funk carioca Claudinho e Buchecha em uma música que fez sucesso aqui no Brasil quando essa "dupla musical" apareceu. Ouçam a do BTO e vejam a semelhança.
Por fim gostaria de citar uma banda que sofre preconceito mesmo dentro dos fãs de heavy metal. King Diamond o ex-vocalista do Mercyful Fate conhecido pela sua maquiagem demoníaca carregada, pelas história de terror, pelo crucifixos invertidos, pela base do microfone feita de ossos e, principalmente, pelos falsetes. Esse é talvez o maior motivo do preconceito que falei antes, afinal para muitos o falsete não deve ser utilizado já que demonstra uma falta de técnica vocal. Pura bobagem!!! Na verdade esse é um dos motivos que farão o Mercyful Fate e o King Diamond ser conhecido já que com esse estilo de cantar ele consegue fazer com que a música dessas bandas seja inconfundível. Tomando o quinto disco de carreira solo, The Eye de 1990, podemos identificar todas as bandas importantes de metal do fim dos anos 70 e início dos anos 80. Os riffs, os solos e as passagens são muito legais o instrumental da banda é excelente, que muito se deve ao guitarrista Andy La Rocque, e o clima que eles impõe às músicas é demais. Cada disco do King Diamond é baseada em uma história e a desse disco gira em torno de uma colar que passa de geração para geração. É óbvio que por se tratar de história de terror esse colar não poderia deixar de ser amaldiçoado fazendo com que quem o tem faça coisas horríveis...rs. Dentro da história temos também a inquisição e a má conduta de sacerdotes em seus conventos como plano de fundo. Quando comprei esse disco no início dos anos 90 e comecei a entender a história me interessei pela inquisição, tentando entender o motivo dessas coisas absurdas praticadas pela igreja católica na Idade Média e talvez seja por isso que me interesso por religiões em geral até hoje.   

Monday, August 31, 2009

Como não conheci isso antes?

Em um post aí abaixo eu falo sobre o exagero de alguns fãs de rock que “endeusam” as bandas dos anos 60/70. Para algumas pessoas basta o disco ter sido lançado durante esse período para garantir um selo de qualidade. O titulo desse post é Muita coisa boa, mas também muita coisa ruim. Falo isso porque apesar de achar esse endeusamento uma besteira admito que muita coisa boa ainda está escondida nos arquivos da época.
Hoje eu quero falar de algo muito bom e que pertence à essa época (pelo menos em parte), sobre um músico que, este sim, merece ser "endeusado". As vezes acontece de eu conhecer determinada banda ou artista que até então nunca tinha ouvido e não parar mais. Foi assim quando eu conheci o Yes e o ELP, por exemplo.
A alguns meses ouvi falar de uma banda chamada Traffic pelo seu virtuosismo. Assim procurei e ouvi o segundo disco da banda chamado simplesmente de Traffic de 1968. Confesso que escutei o disco uma vez e nunca mais. Um tempo depois chegou em minha casa o meu exemplar de assinante da Poeira Zine com a tal banda na capa. Fui lendo as matérias e comecei a ouvir o disco novamente. Nessa segunda audição identifiquei coisas novas que não tinha percebido da primeira vez e acabei escutando mais e mais. Comecei a me interessar pela banda e mais pelo seu líder o Steve Winwood. A voz desse cara realmente me surpreendeu. É surpreendente saber que ele começou sua carreira com 11 anos e aos 16 já cantava em uma banda reconhecida, Spencer Davis Group. Com essa pequena introdução inicio uma apreciação de álbuns em que este artista participa. Escolhi discos de duas bandas e um disco solo. Também vou comentar os disco em ordem crescente de qualidade segundo os critérios do blog, ou seja meus critérios...rs.
Começo com o segundo disco de sua carreira solo lançado em 1980 chamado Arc of a Diver. O som desse disco soa um pouco pop e até AOR em alguns momentos. Com certeza foi uma das influencias para as bandas dos anos 80. Também dá para perceber qual foi a inspiração do Phil Collins em ser cantor. Achei a voz do careca do Genesis bem parecida com a voz de Winwood nesse disco. As músicas que se destacam são While You See a Chance e a faixa título cheia de teclados. Também é curioso quando se olha a lista dos músicos presentes no disco e encontramos apenas um nome Steve Winwood, ou seja ela gravou todos os instrumentos sozinho apesar de ter composto as músicas com alguns parceiros.
Disco muito agradável de se ouvir e se não for o melhor de sua extensa carreira solo - já que não conheço outros - vou gostar muito dos outros. Clique e ouça aqui

O segundo disco recomendado desse artista é também o segundo disco da banda Traffic, aquele que eu comento acima. Esse não é o melhor disco do Traffic, posto que ao meu entender deve ser dado ao John Barleycorn Must Die, mas esse foi o primeiro que eu conheci. Steve Winwood não canta todas as músicas, já que Chris Wood canta cerca de metade da músicas, mas toca piano, baixo, guitarra e teclado em muitas delas. O Traffic apesar de ter definido o que cada um faz na banda gravava seus discos revezando-se nos instrumentos. Talvez só o baterista Jim Capaldi não tocasse outros instrumentos, mas Dave Manson e Chris Wood, além do própiro Winwood são/eram todos multinstrumentistas. As músicas que chamam mais atenção são You Can All Join In, Pearly Queen e Fellin´Allright. Esse é um discaço e gostando desse certamente gostará do outro que citei acima

Deixei por último o disco que mais gosto que teve a participação do Steve Winwood. Quando ele ainda estava no Spencer Davis Group um rapaz assistiu a apresentação da banda e gostou muito da performance do vocalista e imaginou ter uma banda com ele um dia. Esse espectador era Eric Clapton que na época tocava com o John Mayall & the Bluesbreakers. Depois ele saiu da banda e montou o Creame após o fim do Cream ele conseguiu se juntar ao Steve Winwood em uma banda chamada Blind Faith em 1970. Considerado um dos grandes supergrupos que já existiram já que todos os integrantes vinham de grandes bandas e eram reconhecidos pelo virtuosismo. Os outros integrante eram Rick Grech no baixo e o também ex-Cream Ginger Baker na bateria. Para se ter uma idéia essa banda estreou nos palcos em um enorme show para cerca de 80.000 pessoas (na verdade esse número é meio conflitante, dependendo da fonte falam em até 100.000 pessoas!!!). O disco é todo fenomenal, tendo apenas a parte de bateria da música Do What You Like como dispensável. Dífícil dizer quais os destaques, mas vou citar três músicas:Had to Cry Today com seu maravilhoso riff de guitarra, Can´t Find My Way Home, em qual se sobressai a voz de Steve Winwood e Presence of the Lord. Imaginem a polêmica que gerou a capa desse disco nos puritanos americanos. Tiveram que mudar a capa do disco e isso explica a dificuldade de se encontrá-lo com essa capa até hoje. Infelizmente essa banda durou apenas alguns meses, mas para quem gostar e quiser um pouco mais foi lançado a alguns anos um CD e DVD com um show de Eric Clapton e Steve Winwood juntos no Madison Square Garden em que tocam músicas do Blind Faith, Cream, Traffic, carreiras solos de ambos e de outros músicos. Simplesmente fantástico!!!

Thursday, August 06, 2009

Por favor, negociem o Souza!!!

A quatro rodadas atrás o CORINTHIANS jogaria para tentar ser vice lider. O adversário, o Palmeiras, também estava disputando essa posição. Portanto era um jogo importantíssimo, ainda mais que muitos já diziam que o campeonato poderia ficar polarizado na disputa entre esses dois times. Como todo mundo já sabe o CORINTHIANS perdeu, e de muito, para o Palmeiras. Apesar do placar elástico o resultado de vitória para o Palmeiras foi um resultado normal. O problema é que depois disso o Palmeiras se tornou lider e o CORINTHIANS não conseguiu sequer vencer seus jogos.
É chover no molhado falar que os negociados fazem falta e que o Ronaldo também, porém a minha irritação é que a diretoria sabia dessas negociações e não fez nada para suprir a falta que esses jogadores estão fazendo.
Bill, Marcinho, Bruno Bertucci e outros que estão sendo jogados na fogueira hoje não são soluções. Dentre esses talves o Bruno ainda tem a desculpa de ser muito jovem. O Bill pelo jeito vai disputar nariz a nariz quem vai ser mais criticado pela torcida com o Sousa. Aliás, se tem Bill e Henrique porque o Sousa não foi negociado com o Fluminense como queria o time carioca. Eles possivelmente serão rebaixados esse ano e já tem muitas decepções, assim o Sousa não faria mais mal algum para eles. Seria um belo reforço para o CORINTHIANS. Agora que ele jogou mais de sete jogos e se machucou o CORINTHIANS vai continuar pagando um pornográfico salário para um jogador que não merece.
Fico irritado pelo fato que depois do jogo parece que está tudo certo se analisarmos as entrevists do Mano e dos jogadores. Parece que ninguem liga. Muito diferente dos torcedores, que mesmo com um ataque que só consegue ter a primeira chance depois de 25 minutos do segundo tempo ainda têm disposição para apoiar o time. Só que depois do jogo esses torcedores vão dormir de cabeça inchada.
Outro fator que irrita é a constante especulação que assombra o noticiário. Acho que a diretoria deveria se pronunciar definitivamente para que falsas esperanças não sejam criadas tanto na torcida quanto nos jogadores que estão hoje no time.

Monday, August 03, 2009

Dúvida!!!

Ouvi as explicações do Mario Gobbi sobre o que segundo ele não é um desmanche e sim um novo ciclo. Compreendo todos os argumentos usado porém o que não consigo entender é como que um planejamento “tão bem feito”, que previu os títulos que tivemos e as saídas dos jogadores, não previu que precisávamos de novas peças para repor as que sairiam. Já que tudo corre como planejado eu duvido que alguém planejou a má fase que o time está passando. São três jogos sem vitórias e apenas dois pontos em nove disputados. O jogo contra o Palmeiras eu até entendo, é um clássico e como diz a sabedoria popular não há favoritos. Mas nos jogos contra o Santo André e Avaí o time tinha que ter vencido. Foram quatro pontos perdido. Com esse pontos estaríamos com 31 a apenas três pontos do líder. Tudo bem que a diretoria ainda tem uma desculpa que é a contusão do Ronaldo que não estava nos planos. Pena que ela aconteceu bem no momento ruim que o time está passando.
Os jogadores que não estavam jogando e que agora aparecem como prováveis substitutos para as vagas que vão surgindo parecem razoáveis. O Jucilei é o que parece mais promissor, porém o Mano tem que decidir se ele é primeiro ou segundo volante. Acho que ele tem que jogar mais avançado já que mesmo escalando como primeiro volante ele avança demais deixando a zaga um pouco sem proteção. Ontem deu para ver a falta que o Cristian está fazendo. O cara dominava o meio de campo. O Bill é meio esquisito. Em algumas ocasiões parece ser um bom jogador em outras é meio desligado. Como mostrou um lance do jogo de ontem de um cruzamento na área que ele sequer estava olhando para a bola.
Sobre as especulações de contratações eu não tenho opinião formada. Só estranho que para a vaga de meia, que era do Douglas, estejam falando no Riquelme. Analisem comigo as seguintes afirmações e talvez vocês cheguem as mesmas questões que eu:
(1) O Douglas foi vendido para fazer caixa,
(2) Se o time quer fazer caixa é por que está precisando de dinheiro,
(3) O Riquelme é melhor jogador que o Douglas,
(4) Se o Riquelme é melhor que o Douglas é, portanto, mais caro,

Pergunto: como é que se contrata um jogador melhor para o lugar de outro, sendo que este foi vendido para que o time faça caixa? Se tem dinheiro para manter um jogador de maior nível como não conseguiu manter o de menor?

Monday, July 06, 2009

Campeonato "Brasileiro"?

Sei que ainda é cedo, mas se o campeonato terminasse hoje teríamos rebaixados Náutico, Atlético-PR, Botafogo e Avaí. E subiriam: Guarani, Brasiliense, Ponte Preta e Atlético-GO (que poderia ser a Portuguesa que tem a mesma pontuação). Ou seja a chance de subir três times paulistas, como aconteceu ano passado, é muito grande. Assim teríamos 10 (!) times paulista num campeonato de 20 clubes, 50%!!! Sei que isso é resultado de trabalho e os times paulista tem estrutura maior. Mas fico me perguntando se isso não causaria uma problema ao futebol brasileiro?

Thursday, July 02, 2009

INFERNO CORINTHIANO!!!


Estou a quase dois meses sem falar de futebol aqui no blog. A última vez que isso aconteceu comentei sobre a vitória corinthiana e eliminação do São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista. Achei isso necessário porque naquela ocasião falei que o Corinthians tinha virado uma página da história do clube. Com aquela vitória o time apagou toda a tristeza que começou no fim de 2007 e se arrastou por 2008. Falo essa vitória porque ninguém imagina que um time de segunda divisão possa eliminar um tricampeão brasileiro em uma semifinal. Só time grande é que conseguem isso e foi o que aconteceu. Então preferi voltar a falar de futebol depois que o time se estabelecesse como o principal time do Brasil novamente. E é isso que o time é hoje.

Apesar da imprensa babar ovo pelo time do Internacional e pela má vontade que alguns tem contra o Corinthians vai ser difícil alguém conseguir desqualificar essa conquista. O Corinthians poderia ter humilhado o Internacional ontem no Beira Rio. Ronaldo perdeu um gol incrível e depois que já estava 2x0 o time teve muitas oportunidades de jogadas na área do time adversário. Na verdade o time não forçou, não foi mais agudo, porque já estava satisfeito. O segundo tempo foi apenas para cumprir tabela.

Desde segunda feira eu estava nervoso. Li todas as notícias possíveis sobre o jogo, sobre os times e todos os blogs que conheço que falam de futebol. Só que ontem eu acordei me sentindo estranho. Fui ficando cada vez mais nervoso durante o dia, saí mais cedo do trabalho e tomei até um calmante. O presidente do Internacional falou tanto que o jogo acabou se tornando mais do que uma final da Copa do Brasil de 2009. Esse jogo era a final da Copa do Brasil de 2009, a final do Campeonato Brasileiro de 2005, a luta contra o rebaixamento de 2007 e a confirmação que o time é sim campeão por méritos próprios e não precisa de ajuda. Tudo isso me fez ficar mais nervoso ainda. Claro que o fato que a família INTEIRA da Cristiane ser torcedores colorados ajudou, porque todos só estavam esperando o fim do jogo para cair em cima de mim. Afinal eles, como a torcida vermelha do Rio Grande do Sul, tinham CERTEZA dos 3x0. Eles podem agora usar aquelas "mãozinhas" para comemorar o Tri do Timão.

O gaúchos prometeram um inferno, prometeram golear, prometeram acabar com a “mania desse time paulista de ganhar sempre no apito” mas só o que fizeram foi encher o estádio para verem mais um título corinthiano. Aliás, sortudos esses gaúchos, estiveram em local privilegiado para ver o time do Corinthians se tornar o maior campeão nacional do Brasil. Agora o Fernando Carvalho pode usar a faixa que ele tanto mostrou à imprensa. Engraçado que ele reclamou tanto que faltou aquela frase típica de time pequeno quando acha que foi prejudicado: “Nós somos prejudicados porque somos de time pequeno”.

Friday, June 26, 2009

Um Disco Novo, Um velho e o Outro?!?!

Aos meus dois assíduos leitores peço desculpas pelo longo tempo que levei para atualizar o blog. Estive envolvido com outras coisas que me deixaram sem tempo, e em alguns dias sem paciência, para escrever alguma coisa que prestasse.

Seguindo a linha de um tópico antigo vou apresentar três disco que ouvi recentemente porém o anterior tinha o título de Coisas Novas e Uma Bem Antiga. Nesse caso vai ser o contrário.

O primeiro disco que apresentarei é o produto de uma reunião de grandes músicos que como toda superbanda causa muito interesse. Em muitos casos essas reuniões são cercadas de muita expectativa e acabam decepcionando. Mas nesse caso acho que o problema é mesmo a expectativa exagerada.

Chickenfoot é o nome escolhido para a reunião de Sammy Hagar (Montrose e Van Halen), Michael Anthony (Van Halen), Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers) e Joe Satriani, respectivamente na voz, baixo, bateria e, claro, guitarra. O nome escolhido pode causar reações diversas já que “Pé de Galinha” talves não seja o melhor nome para uma banda, mas isso vai de cada um.

O som escolhido foi o hard rock com influências de muitas bandas. Não consegui identificar uma só. A música Sexy Little Thing me lembrou Aerosmith por exemplo. Isso na verdade é um fato causado por todos terem sido componentes de bandas diferentes entre si. O que me chamou atenção é que o Sammy Hagar preferiu cantar em tons mais baixos que os que ele usava nos tempos do Van Halen por exemplo. Não sei se isso foi intencional, mas ficou bem legal.

Michael Anthony é um cara que pode muito bem servir de base para o Satriani já que ele fez isso durante muito tempo para o Eddie Van Halen e o Chad se encaixou muito bem a banda. Sobre o Satriani o que posso dizer é que se você se interessou pela banda por causa dele não espere ouvir coisas que ele faz nos discos solos. As guitarras estão seguindo a linha que devem para uma boa banda de hard rock. Não há firulas e exibições, mas podemos identificar que se trata de um guitarrista excepcional pelos riffs redondinhos que ele criou para a banda.

Os destaques na minha opinião ficam para Avenida Revolution, Sexy Little Thing e para o primeiro single do disco Oh Yeah.

O segundo álbum escolhido é o segundo do Styx , chamado simplesmente de Styx II, gravado em 1973. Nunca havia me interessado pela banda e o que me fez procurar material deles foi uma teoria maluca que ouvi no PoeiraCast, que é o podcast da ótima revista de Bento Araújo Poeira Zine. Recomendo a revista e o podcast (link ao lado). A teoria diz que apenas os álbuns pares da bandas são os recomendados. Para verificar esse teoria escutei o primeiro disco. Se esse fosse um bom álbum os outros seriam melhores ainda.

Gostei muito do primeiro álbum e gostei ainda mais do segundo. O terceiro disco já não achei tão legal, diferente do quarto disco, Man of Miracles. Ou seja, até então a regra dos discos pares é verdadeira, inclusive com sua excessão (o primeiro disco) confirmando-a. Desse modo parti para o próximo disco par, o sexto disco, chamado Cristall Ball. Tenho que conhecer os outros discos para comprovar definitivamente a validade dessa teoria, mas até então ela é valida.

O disco começa com talvez a melhor música do disco You Need Love, com um empolgante trabalho de voz no início seguido de um riff muito legal de guitarras dando início para a primeira estrofe cantada muito bem pela boa voz de James Young. Essa é uma daquelas músicas que você gosta logo na primeira escutada. Outros destaques são a música seguinte, Lady, e Father O.S.A. Cito essas três mas as outras músicas são também muito legais. Resumindo, ótimo disco.

O terceiro disco que citarei não é um disco tão velho, afinal ele saiu em 1997, mas já tem mais de 30 anos. Peraí!!! Como assim?!?!!? “Fernando...você está louco?”, pensarão alguns. Mas vou explicar...

No início dos anos 70 existia uma banda que nunca havia conseguido lançar um álbum chamado Lucifer Was. Eles chegaram a esse nome depois de tentarem outros nomes antes de chamar a banda de Lucifer. Como existiam outras bandas com esse nome eles resolveram se chamar Lúcifer Was no sentido de dizer que que “Era Lúcifer”. Algo do tipo: “como é o nome da banda?”...”Era Lucifer...”, entenderam?.

Durante alguns anos eles tocaram na Noruega que é o pais de origem sem conseguir ao menos gravar um álbum. Assim, depois de muito tentarem, tiveram que acabar a banda e cada um seguiu seu caminho. Daí depois de cerca de vinte anos alguém ouviu as demos produzidas naquela época e sugeriu que eles voltasse e gravassem um disco. E isso que aconteceu, em 1997 foi gravado o primeiro de quatro álbuns dessa banda dos anos 70. O nome do álbum: Underground and Beyond.

O disco tem várias boas músicas que tem como estilo o progressivo, mas com influencias de Black e Sabbath e Jethro Tull. Cito essa última pelo estilo das músicas em si e não só pelo uso de flauta. A música The Green Pearl por exemplo é Black Sabbath puro e tem um introdução que muitos fãs de Helloween vão gostar. Um detalhe é que o produtor sugeriu que o álbum fosse gravado com a sonoridade de um disco dos anos 70, mas com a tecnologia da época da gravação. Acabou que de moderno mesmo achei apenas o efeito da guitarra que está mais pesada do que estaria na década de 70 na minha opinião. Destaque para as músicas Scrubby Maid e para a ótima Fandango. Corram atrás...


Ver Também:

  • Coisas Novas e Uma Bem Antiga
  • Friday, May 01, 2009

    Muita coisa boa, mas muita coisa ruim também...

    Tem dois assuntos me incomodando relativos à música nos últimos dias. Vou tentar escrever um texto para cada um e espero poder expressar tudo o que acho relacionado à isso. O primeiro assunto é o que acho certo exagero das pessoas que gostam, acompanham e realmente se dedicam à música. Esse exagero seria no caso de superestimar grupos que são de certa forma desconhecidos. Claro que existe um sem-número de bandas e músicos que são/foram ótimos e nunca tiveram chance e/ou reconhecimento. Mas muita coisa que não é conhecido ou que ficou pelo tempo o fez isso simplesmente porque não é tão bom.

    Sabemos que o rock and roll em todas suas vertentes e subdivisões são recheados dos fãs mais sinceros, fanáticos e leias que existem. Até porque é um estilo que “teima” em permanecer e se reinventar. Mas também sabemos que os fãs, e me incluo totalmente nessa, são um pouco chatos. Quem nunca participou de conversas que alguém ou até mesmo você falou com orgulho que o bom não é aquele CD que alguém ouviu e sim aquela demo que só os caras da banda sabem da existência. Que os dois DVDs oficiais do Gentle Giant não são tão legais quanto aquela gravação da TV que foi disponibilizadas na internet. O que quero dizer com tudo isso é que as vezes somos um pouco arrogantes em relação às coisas e gostamos de saber, ou mostrar, que só a gente conhece determinado material ou determinada banda.

    E sobre essa história de conhecer determinada banda é o ponto crucial que está me incomodando. Tenho conversado virtualmente com outras pessoas e muitos têm esse mesmo sentimento (você é um deles KCarão!!! rs).
    Existem milhares de blogs na internet disponibilizando álbuns para download e também muitos sites de música em geral onde podemos encontrar críticas sobre álbuns, músicas isoladas e bandas, conhecidas e não-conhecidas.

    O que mais me chama atenção é que não podemos acreditar em tudo o que lemos afinal será mesmo que aquela banda que nunca conseguiu reconhecimento nos idos de 1970 é realmente MARAVILHOSA e EXTRAORDINÁRIA?

    Alguém pode falar que um ou outro são realmente muito bons, e podem ser, mas a maioria esmagadora não é. Simplesmente não conseguiram sucesso ou reconhecimento duradouro porque estão abaixo da média.

    No progressivo temos muito disso. São “descobertas” diversas bandas daquela época que são indicadas como EXCEPCIONAIS, mas quando escutamos não conseguimos identificar aquilo que o crítico tentou passar. Claro que existe também o importantíssimo fator gosto pessoal. Gosto de muita coisa que muita gente abomina e o contrário também acontece. Mas o fato é que muitas bandas são recomendadas com entusiasmo por outras pessoas pelo fato dessa pessoa ter prazer em indicar alguma coisa que sabidamente pouquíssimas pessoas conhecem, tornando-o uma referência com status de expert.

    Também é fato que 99% das pessoas considera que a fase de ouro do progressivo foi durante os primeiros anos da década de 70, assim é muito mais legítimo “descobrir” bandas que ninguém descobriu à época para ter mais credibilidade do que recomendar uma banda nova ou das décadas de 80 e 90.

    Outro ponto é que existem pessoas que recomendam uma determinada banda ou diso sem ao menos conhecer. Recomendam baseados em opiniões de outras pessoas. No Orkut tem muito disso. Alguém recomenda uma banda e outra pessoa, que também não ouviu, acaba atestando o comentário anterior para não parecer por fora.

    Não citei nenhuma banda para exemplificar esse meu ponto de vista porque, como falei acima, o gosto pessoal é muito importante e posso ferir algum sentimento pessoal, mas creio que consegui passar minha mensagem.Por fim queria dizer que EXCEPCIONAL, MARAVILHOSO e EXTRAORDINÁRIA se aplicam àquelas bandas que passaram pelo crivo do tempo, para os medalhões que são ícones dos estilos que citei, afinal com eles que os estilos nasceram, cresceram, se desenvolveram e em alguns casos permaneceram. As bandas que são parâmetros utilizados para caracterizar as outras.

    Sunday, April 19, 2009

    Capitúlo Final

    A vitória de hoje contra o São Paulo é o capítulo final de uma história que começou em 2006. Essa é a história de um doente que tem que passar por um longo processo de tratamento e reabilitação. Depois de diagnosticado que o cancêr chamado Dualib estava acabando com o time foi resolvido que essa doença teria que ser curada e isso acabou tirando o time do cenário. É natural isso acontecer. Deisando-o fora do cenário iniciou-se um processo de desconfiança em relação ao time.

    Eu não queria fazer um post provocativo, queria fazer um post lembrando que agora, definitivamente o CORINTHIANS voltou a ser respeitado. Finalmente vão reconhecer que o time tem um dos melhores elencos do Brasil e também reconhecerão que o Ronaldo é sim um jogador de alto nível e não apenas uma grande curiosidade. Reconhecerão o Cristian está hoje entre os três melhores volantes do Brasil e que o André Santos está em melhor fase que o Kleber e merece mais a seleção. Também será reconhecido que a dupla de zaga seja provavelmente a melhor do Brasil, afinal o time tem a defesa menos vazada dos três últimos campeonatos que disputou.

    Esse capítulo final é agora e não após a final do campeonato paulista já que o Santos pode ser campeão, afinal o time praiano vem de uma fase muito boa e qualquer um pode ser campeão, mas o capítulo final seria para finalizar a desconfiança que havia sobre o recém ex-time da segunda divisão, sobre quem caia muitas desconfianças.

    Os adversários vão perceber que é natural ter receio de enfrentar o CORINTHIANS e que isso é natural entre times grandes afinal a história de diminuição do time acabou e estamos preparados, definitivamente, a voltar à rotina de grande jogos e grandes conquistas.

    Wednesday, April 01, 2009

    CORINTHIANS 3 x 0 "Vento"

    Vitória fácil contra o fraco Ituano. Apesar de achar que faltou vontade no segundo tempo, porém isso é totalmente normal quando se acaba o primeiro em 3x0. Mas creio que todos notaram que os três gols sairam de jogadas de bola parada. Algo que tenho falado sempre aqui no blog. O time tem o segundo melhor ataque, mas não tem jogadas. Se fosse o ano de 1990 iria falar: "O Neto é foda!", mas não é o caso.

    Agora é secar o São Paulo contra o Guaratinguetá amanhã e o Brasil contra o Peru hoje. Claro que quero que a seleção ganhe, mas vou torcer para que seja bem difícil.

    Sunday, March 29, 2009

    Rei do Empate

    O título desse post já utilizado em um post meu em meados de 2007. Todo mundo lembra do que aconteceu com o CORINTHIANS esse ano e a grande quantidade de empates foi um dos motivos. É claro que são situações diferentes que está acontecendo mas isso é um sinal de que algo está errado.
    Também existem empates e empates. Os empates contra São Paulo e Palmeiras foram normais. Também podemos dizer o mesmo dos jogos contra Barueri e Santo André. Mas não se pode aceitar jogar tão mal e empatar contra os fracos times da Ponte Preta e Guarani. Desse oito empates era preferível perder 5 e ganhar 3. Ou seja, eu trocaria essa enganosa invencibilidade por um ponto a mais, ao menos estaríamos ainda na vice liderança.
    Claro que um tropeço é natural, mas isso ocorre quando o time ao menos tenta jogar. O jogo de ontem foi um dos piores que já vi. Time sem vontade, sem criatividade, displicente, apático e, em muitas jogadas, sem inteligência. Não podemos admitir que um time que deseja ser campeão ter como aspirações dentro de um jogo apenas bola paradas cruzadas na área. A prova disso que o time é o que mais fez gols após esse tipo de jogada.
    Não concordo com os que estão criticando o Felipe, ele fez novamente alguma defesas importantes ontem com a do último minuto de jogo. Mas está cada vez pior ver Douglas e Souza no time. Acho que eles deveriam sair do time até para preservá-los. Principalmente o Douglas que pode ser importantíssimo no time. Também não concordo em ter o Alessandro na lateral. Ele é muito mais um volante do que lateral e o time perde muito com isso. Também acho que o Elias poderia aparecer muito mais no time. Prefiro ele jogando como um meia ao invés de segundo volante.
    Também notei que no fim do jogo todo mundo tentava cruzar as bolas para o Ronaldo mesmo ele estando marcado ignorando outros jogadores que estavam em melhores condições. Estou achando que estão tentando jogar a responsabilidade para ele e não acho correto. Sei que é natural por ele ser um jogador importante, mas esse é um exemplo da falta de inteligência que citei acima.

    Thursday, March 26, 2009

    Decepção no Pacaembu

    As manchetes de hoje serão praticamente unânimes sobre o desempenho do time do CORINTHIANS no jogo de ontem: o time não jogou bem. Só que essa análise pode ser feita em quase todos os jogos esse ano. O time não vem jogado bem, porém a defesa está tomando poucos gols e isso explica a invencibilidade.
    A Ponte Preta é um time fraco, mas eles sabiam muito bem o que fazer contra o CORINTHIANS. Aliás, todo mundo sabe que com uma forte marcação no meio de campo o time para. O CORINTHIANS não sabe jogar contra times que fazem marcação forte. Todos os times que fizeram isso tiveram êxito em pelo menos metade dos jogos. É só ver o número de empates do time: sete. É muito empate. Preferia perder 4 e ganhar 3.
    Será que falta inteligência para fugir da marcação? O São Paulo e o Palmeiras jogam contra os mesmos times e sempre conseguem furar a marcação. O CORINTHIANS não. O time não consegue criar jogadas com a bola rolando e fica se valendo das oportunidades de bola parada. Prova disso é que o time é o que mais aproveita esse tipo de jogadas no campeonato.
    A zaga bateu cabeça, mas não culpo o Diego, que entrou no lugar do William. Mesmo com o habitual capitão a zaga não dá a mesma confiança que dava no ano passado, apesar dos poucos gols que vem tomando. O Cristian está jogando demais, para falar a verdade ele vem salvando o time nos últimos jogos. Gostaria de ver a estatística de bolas roubadas ou desarmes. Tenho certeza que ele encabeça a lista.
    Ainda acho que o Elias pode render mais. Ele não aparece muito no jogo, mas muitos podem dizer que isso é questão tática, mesmo assim acho que dava para ele fazer mais um pouco. No próximo jogo, contra o Guarani, acho que o Andre Santos deve voltar ao time, mas o Saci deve permanecer. Quem tem que sair é o Douglas. Ele está irritando a torcida com as jogadas desperdiçadas. Não sei se ele tentar sempre o mais difícil, mas o real é que ele perde muitas chances e erra muitos passes. Se ele está contundido então que volte só quando se curar. Durante esse tempo que fique fora.
    Não achei nenhum dos gols culpa do Felipe. A torcida começou a pegar no pé dele, mas não acho que tenha razão. Deveria pegar no pé do time todo que mesmo jogando com um a mais não conseguiu fazer muita coisa. Isso é inadmissível: jogar contra a Ponte Preta, que é um time fraco, com um jogador a mais, em casa e não fazer nada. É muito pouco para um time que quer ser campeão.

    Tuesday, March 17, 2009

    IRON MAIDEN...Fantástico!!!

    Manaus, 12 de março de 2009
    Show histórico, afinal é a primeira vez que uma cidade do norte do país recebe uma banda como o Iron Maiden. Tá bom...a cidade já viu Scorpions, Whitesnake, Helloween e outras bandas do mesmo nível. Mas não do nível do Iron Maiden, já que esta é a banda ícone do Heavy Metal. Esse show para mim será um divisor de águas para Manaus. O sucesso desse show garantirá outros no futuro. E esse era o motivo da preocupação de todos que ficaram na fila durante o dia. Afinal a chuva torrencial fez com que os fãs deixassem para a última hora sua chegada no Sambódromo. E a gente se perguntava: "será que o show vai ser vazio?". Ledo engano.
    Já na chegada em Manaus quando o avião pousou e os passageiros conseguiram avistar o Ed Force One foi uma comoção. Todos (os fãs) levantaram para tirar fotos e as aeromoças não conseguiram impedir o ímpeto dos ansiosos fãs. Entre os passageiros que não estavam alí pelo show ouvia-se murmúrios do tipo: "eles têm um avião?!?!", "então eles são famosos mesmo!!" e outras coisas do tipo.
    De Rondônia foi um grande número de pessoas. Fazendo a conta por cima acho que dava umas 60 pessoas. Não parece muita coisa, mas temos que considerar que a dificuldade de conseguir ter uma folga do emprego, pagar passagens, hotel, táxi e outroas despesas inviabilizaria muitas pessoas de irem. E uma boa parte dessas pessoas de Rondônia chegaram cedo no dia do show dando a oportunidade de ficarem colados à grade da ala SUPER VIP. Ficamos lá, abraçados à grade desde as 18:00 h. Durante um bom tempo foi desncessário já que como falei muita gente deixou para chegar mais próximo ao horário do show, mas mesmo assim valeu ter ficado sem comida, sem cerveja e sem ir ao banheiro.
    Antes do Iron Maiden teve o show da Lauren Harris, a filha do "hómi" . Uma incógnita! Já poucos que estavam presentes conheciam as músicas da moça. Chegaram a me falar que parecia a Avril Lavine, mas após o show achei que a única semelhança é que elas são garotas, já que o som é bem diferente. E para falar a verdade não achei o som ruim não. Até baixei o disco dela e prometo escutar com carinho. Afinal devemos isso ao Steve Harris. Porém mesmo ela sendo filha dele não acho válido ela abrir shows da banda devido ao tipo de som ser bem diferente. Isso pode ser uma curiosodade agora, mas no futuro os próprios fãs comecarão a perder o respeito o pode haver vaias. Outro fato é que ela nunca vai ter o seu público, já que dificilmente alguém que acompanha o Iron Maiden vai ter interesse.
    Depois disso foi só expectativa. O Iron tem a característica de variar pouco o set list de show para show. Todo mundo sabia que música seriam tocadas a até mesmo a ordem das música. Mas ninguem ligou para isso na hora. Após o Churchill´s Speach, famoso discurso do beberrão ex-primeiro ministro inglês, Aces High dá início a uma lista de clássicos absolutos do Heavy Metal. Do set list que a gente conhecia apenas duas mudanças, que a meu ver feita especialmente para o Brasil já que em São Paulo e no Rio de Janeiro também foi igual, Children of a Damned e Phanton of The Opera. Inacreditável!!!
    Impressiona o quanto os caras parecem que curtem o show, mesmo após décadas tocando as mesmas músicas. Steve Harris canta em off todas as músicas e todas as passagens parecendo que essa é sua primeira turnê. Nesse show mesmo os reconhecidamente mais tímidos Adrian Smith e Dave Murray pareciam estar bastante animados. Nicko McBrain escondido pela bateria aparecia as vezes e Janick Gers é um caso a parte. Ele deve ficar quebrado após os shows já que o que ele pula e salta, gira, joga e brinca com a guitarra não é pouco. Sobre o Bruce Dickinson não há nem o que falar. O cara nasceu 20 anos antes de mim e tem o dobro do fôlego que eu.
    Já tinha assistido à banda em outras ocasiões. A última tinha sido no Rock In Rio e provavelmente esse foi o show que mais aproveitei. Em outros shows ficava mais preocupado com o empurra-empurra do que com o show. Como fiquei junto à grade não me preocupava com isso. É claro que o aperto foi sentido e muito, mas isso não foi nada comparado ao prazer de ver esses caras tão de perto.
    - Matéria do Jornal Hoje sobre o show de Manaus
    (notem aos 2:27 no lado direito)

    Saturday, March 07, 2009

    CORINTHIANS e Palmeiras

    Amanhã é dia do maior clássico do Brasil. Alguns podem falar que Flamengo e Fluminense é mais importante, mas ao meu ver isso é apenas curiosidade por se tratar de Fla-Flu uma “palavra” mais interessante. Também estão querendo criar um clima entre CORINTHIANS e São Paulo para que este se torne o maior clássico, mas acho isso difícil de acontecer já que os torcedores do São Paulo não são como os corinthianos e palmeirenses. Os são paulinos são torcedores de ocasião, daqueles que enchem os estádios só em partidas importantes e quando o time está mal soltam a frase “futebol não é importante”.




    Achei muito legal a iniciativa das duas diretorias de criarem mais uma rivalidade e torno dos jogos dos dois times. Um troféu será dado para o ganhador dos futuros jogos e o ganhador de três jogos consecutivos ficará com o troféu em definitivo. Gostei e já alerto para o Sanches que reserve um canto para esse novo troféu na galeria do CORINTHIANS.

    Dia de clássico para mim é sempre do mesmo jeito desde o fim dos anos 80. O sábado parece que não passa e até sinto algo diferente no ar. No domingo então foco totalmente o jogo. Até parece que o jogo dura o dia todo já que desde a hora que acordo até a hora de dormir fico em função daqueles dois tempos de 45 minutos.Por ser um dia especial gosto de ficar sozinho e comemorar (quase sempre!) comigo mesmo. Normalmente não gosto de ver jogos do CORINTHIANS com outras pessoas, e em clássico isso se multiplica por 1000.

    Assim, seguirei meu dia de espera e amanhã farei tudo do mesmo jeito. Ligarei a TV ao acordar e esperarei o jogo assistindo diversos programas de esportes com apenas um assunto.


    VAI CORINTHIANS!!!

    Saturday, February 07, 2009

    Patrocínio indireto

    Chegamos em fevereiro e até agora aquele contrato recorde de patrocínio que a diretoria do CORINTHIANS anunciava em dezembro, pouco tempo depois de ter a confirmação de que o Ronaldo seria jogador do time, ainda não aconteceu. O time está jogando com a "camisa limpa" como costumam dizer os veículos de imprensa. Tenho certeza que muitos torcedores gostariam de ter essa camisa limpa, já que muitos reclamam que os patrocínios acabam deixando as camisas feias. Também gostaria de adquirir uma dessas.

    Mas enquanto um novo patrocinador não for fechado não teremos comércio de novas camisas. Já vi em diversos lugares que estão colocando as camisas com o já extinto patrocínio da Medial saúde com grandes descontos. Isso serve para acabar com os estoques e possibilitar que os torcedores continuem comprarndo camisas. Acho que isso causou prejuízo ao time já que fico imaginando o número de camisas 9 que seriam vendidas no Natal se já tivesse um patrocinador definido. Eu mesmo ainda não comprei nenhuma porque sei que daqui a pouco tempo teremos mudanças. Quando vi a logomarca da Suvinil na camisa do time na Copa São Paulo achei que seria em definitivo, mas não foi.

    Mas esse post tem um outro propósito. O de chamar a atenção para um detalhe que muita pouca gente percebeu. Claro que os profissionais de marketing estão entre esses poucos, mas para todos torcedores que perguntei recebi negativas.

    O CORINTHIANS já jogou esse ano contra Barueri, Bragantino, Botafogo, Oeste e Paulista de Jundiaí. Em todos esses jogos, exceto o contra o Oeste, o adversário estava com patrocínio da Embratel. Lembro-me que isso me chamou a atenção logo no primeiro jogo já que achei que a camisa do Barueri tinha ficado horrível. Mas o fato é que as empresas que não conseguem patrocinar o CORINTHIANS por seu alto valor estão usando a alta exposição que os jogos do time tem.



    Fico me perguntando se isso é justo. Afinal a empresa está se aproveitando do time e este não recebe nada por isso. Até acho que os times menores têm o direito de aproveitar o patrocínio, mas não acho correto ser dessa forma. O que deveria ser feito é uma regulamentação disso.



    No jogo de hoje contra a Portuguesa acredito que isso não ocorra por ser um time maior, mas a prática pode continuar com os times menores. Continuo achando que isso não é justo.

    Sunday, January 25, 2009

    Deja Vu

    CORINTHIANS campeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior!!
    Apesar de toda torcida contra. O que tinha de comentarista "esquecendo" o CORINTHIANS como favorito... Só falavam do Santos, Cruzeiro, Internacional e São Paulo. O maior vencedor desse campeonato é SEMPRE favorito!
    Mas fiquei com a sensação de Deja vu devido ao patrocínio. Em 95 o Corinthians foi campeão da Taça São Paulo, Copa do Brasil e Campeonato Paulista (alé da Gaviões ser Campeã do Carnaval...) e quem era o patrocinado do Corinthians? Suvinil. Claro que deve ser só para esse campeonato, mas isso mostra que poderia dar certo...




    1995


    2009

    Friday, January 23, 2009

    Impressões da estréia

    Primeiro post do ano!
    Estava guardando essa honraria para um texto exaltando uma fácil vitória corinthiana na estréia diante de um conhecido da Série B. Esse texto falaria que o time acertou em começar antes os preparativos e também sacramentaria que o CORINTHIANS era de fato favorito para ganhar o certame paulista.

    O que dizer então? Posso partir para aquela velha história de culpar o início da temporada. Também posso dizer que a falta de entrosamento entre o time e os três novos jogadores. Tem também aquela de dizer que os times do interior começam a se preparar antes.

    Mas daí vejo que não há desculpas. O início de temporada vale para todos. Essa nunca me enganou!!! O entrosamento deveria ter vindo junto com um início antecipado tão elogiado por todos. Principalmente pelo próprio time que vestiu um manto de profissionalismo e planejamento.

    Mas falando do jogo. Treinar tanto para só enfiar bolas pelo meio do campo, ainda mais contra um time que jogou praticamente sem um jogador além da linha do meio de campo, é inútil. Não podemos culpar um ou outro jogador, mas Douglas, Elias, a dupla de volante e adupla de zagueiros estavam irreconhecíveis. André Santos foi fominha em pelo menos três oportunidades. Ou seja, o time todo foi mal.

    Será que faltou algo para ser ajustado na pré-temporada? Será que o Estudiantes realmente vendeu o jogo? Será que sobrou um pouquinho de arrogância?

    Não sei.

    Só sei que espero ansiosamente o jogo de domingo. E hoje tem mais CORINTHIANS contra o Avaí. Se passar domingo vai muito bom...

    VAI CORINTHIANS!!!