Lendo a seção de variedades e cultura do jornal de ontem vi a resenha desse livro que vai estar disponível nas livrarias a partir do dia 21. É claro que fiquei ansioso para poder comprá-lo. Mesmo com a informação de que o livro só iria estar disponível dia 21 já procurei em todos sites para saber se por acaso já tinha uma pré-venda ou algo do tipo.
É claro que pela imagem do livro todos já pereceberam sobre o que ele se trata. O que me surpreende é o interesse que ainda causa esse disco do Pink Floyd. Não o interesse em mim, já que sou um progger, mas o interesse da mídia em geral que, como todos sabem, não costuma se interessar por música que não toca nas rádios atualmente, ou seja, por música que não tem jabá envolvido. Isso mostra que a boa música praticamente exige respeito, atenção e destaque.
O que fiquei pensando também foi: porque temos tanto interesse em coisas que não são necessariamente música? O que leva alguém a saber o que aconteceu no estúdio durante as gravações, no que estavam pensando os músicos nesses momentos, o que o levou a escrever uma letra com esse conteúdo, se houve conflitos entre os autores ou de quem foi a idéia de uma ou outra passagem musical? Esse tipo de coisas que faz com que o rock em todas suas vertentes se torne um tipo de música especial. Ou seja, muito da importância do rock se deve aos próprios fãs.
Não vejo em publicações de nenhum outro tipo de música a necessidade de se contar a história de uma banda (ou artista). Quantas vezes já não li a história do Pink Floyd, do Iron Maiden, do Metallica, do Yes e de inúmeras outras bandas? Atualmente tenho feito muito isso com ajuda do Wikipédia. Muitas vezes leio sobre outros artistas que nem tenho muito contato ou não conheço muito sua música.
Tenho uma coleção de mais de cem revistas sobre rock (Bizz, Top Rock, Rock Brigade, Metalhead e outras) e não consigo me desfazer de nenhuma delas. Volta e meia eu folheio um e leio uma matéria que já li a dez ou quinze anos atrás. Isso é muito legal, principalmente para quem acompanhou a trajetória toda de uma banda. Li hoje matéria sobre o lançamento do Angels Cry – primeiro disco do Angra – com comentários sobre a qualidade da banda e com projeções sobre o futuro da mesma sem saber que trocas de componentes e brigas que viriam no seu futuro. É muito legal isso.
Por tudo isso que o rock nunca vai se tornar um estilo de música descartável e daqui a 20, 30 anos alguém vai continuar a escutar a mesma música que nós escutamos e que alguém escutava a 20 anos atrás. Long Live Rock and Roll !!!
1 comment:
Fala rockeiro!
Cara, não vejo de imediato uma forma de mantermos as atualizações do blog com notificação automática... Todavia, vou estudar o assunto! Te aviso se chegar a alguma decisão.
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