Sunday, March 30, 2008

Dois CORINTHIANS

Hoje temos dois times chamados CORINTHIANS: aquele que faz 18 contratações que a torcida é fiel e torce incondicionalmente e aquele que sofre para ter um atacante e um volante confiável e que a torcida procura pêlo em ovo e atrapalha as campanhas de marketing.

Mas hoje queria falar de outros dois CORINTHIANS: um é aquele do começo do jogo, quando o time vai para cima do adversário, que troca passes rápidos, se posiciona de maneira correta, ou pelo menos da maneira que o técnico quer, dá a impressão de que vai golear. O outro é o time que acaba de fazer um gol. O time recua de maneira covarde, começa a fazer lançamentos inexplicáveis e esperar o tempo passar. O jogo desse segundo time é modorrento, lento, chato...um verdadeiro sonífero para o torcedor. Quando o time não toma gol o jogo fica horrível para quem quer curtir futebol, já que não do jeito que vai não acontece mais nada no jogo.

O problema que um time que recua tanto assim só consegue uma coisa: tomar gol do adversário. Afinal o time fica recuado e qualquer time, mesmo o Rio Claro, o Juventus, o Bragantino e, hoje, o Marília consegem fazer pressão. Não dá para entender o por quê dessa atitude do time. Será influência do técnico? Todos sabemos que o Mano está tendo um bom trabalho no CORINTHIANS. Obteve um bom resultado antes mesmo do esperado. Afinal montou um time totalmente novo a apenas três meses atrás. Era de se esperar que o time demorasse a conseguir bons resultados. A defesa é a melhor do campeonato e dificilemente perde um jogo, mas o problema é como isso acontece. Acho excesso de preucaução muitas atitudes do time. Um bom exemplo é a substituição do Dentinho pelo Nilton hoje logo após ter feito o segundo gol. Isso é uma clara vontade de segurar o jogo. Me parece atémedo em algums situações. O CORINTHIANS é muito grande para ser um time que tem medo. É muito grande para jogar assim, como um time pequeno.

Não dependemos só de nós para nos classificarmos para as semi-finais do campeonato paulista e isso aconteceu jostamente por termos recuado tanto nos jogos contra o Juventus e Bragantino. Estávamos ganhando o jogo, recuamos, tomamos pressão e, conseqüentemente o gol. Ou seja foram quatro pontos perdidos por puro medo. Estaríamos hoje com 37 pontos, já classificados, pelo menos na segunda colocação e sem ter que fazer contas. Mas, digo novamente, o medo nos atrapalhou.

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